Misa condena ação da PRM e aeroportos de Moçambique
Segundo o MISA, a medida foi adotada pela Polícia da República de Moçambique (PRM) e pelos Aeroportos de Moçambique (ADM), que classificaram a cobertura como uma "atividade sensível", exigindo uma autorização prévia.
De acordo com o comunicado, pouco antes da chegada de Mondlane, os jornalistas foram impedidos de realizar seu trabalho pela direção do aeroporto e pela polícia, que alegaram a falta de credenciais adequadas. "No entanto, o MISA verificou que nenhuma mídia foi informada com antecedência sobre a necessidade de acreditação, algo que deveria ter sido comunicado previamente caso houvesse um protocolo especial de segurança", relata o texto.
A atitude da direção do aeroporto, segundo o documento, não só desrespeita o trabalho da imprensa, mas também viola a liberdade de imprensa, assegurada pela Constituição de Moçambique.
"O MISA Moçambique entende que o incidente comprometeu os direitos dos jornalistas e foi uma ação deliberada para impôr ameaças sutis e restringir a cobertura livre do evento", conclui a nota.
