EUA Formalizam Saída da OMS e Deixam Organização Sem Maior Financiador
EUA fora da OMS
Em 20 de janeiro de 2025, os Estados Unidos oficializaram a sua saída da Organização Mundial da Saúde (OMS) por meio de uma ordem executiva assinada pelo Presidente norte-americano, encerrando sua participação na entidade global de saúde e suspendendo todo o apoio financeiro futuro . A decisão representa uma mudança significativa na política internacional de saúde dos EUA e poderá ter implicações de longo alcance para a OMS.
A administração norte-americana justificou a retirada com críticas ao papel da OMS durante a pandemia de COVID-19, acusando-a de falta de independência e de influência política por parte de alguns Estados-membros, especialmente a China. Também foi mencionada a disparidade nas contribuições financeiras, destacando que os EUA, com uma população menor, financiaram mais do que a China, que é muito mais populosa.
A ordem determina que o Secretário de Estado notifique formalmente o Secretário-Geral das Nações Unidas e redirecione os recursos anteriormente destinados à OMS para programas nacionais e acordos bilaterais, que, segundo o governo, servem melhor os interesses norte-americanos.
A saída dos EUA, o principal contribuinte da OMS, levanta preocupações sobre o impacto nos programas globais de saúde, principalmente em regiões que dependem do apoio internacional para combater doenças e fortalecer os sistemas de saúde. Os especialistas alertam que a redução no financiamento poderá comprometer a capacidade de resposta às futuras crises sanitárias globais, como pandemias e surtos de doenças infecciosas.
Com essa decisão, a política externa dos EUA se torna mais focada em iniciativas nacionais, enfraquecendo o compromisso com o multilateralismo. Enquanto isso, outras nações, como a União Europeia, podem ser pressionadas a aumentar suas contribuições para preencher o vazio deixado pela retirada americana, a fim de garantir que a OMS continue a desempenhar seu papel crítico na saúde pública mundial.
