Human Rights Watch acusa a PRM de abusos contra jornalistas, ativistas e observadores eleitorais

A Human Rights Watch relatou abusos contra jornalistas e ativistas pela polícia em Moçambique, destacando violência pós-eleitoral e preocupações com a credibilidade do processo eleitoral.

Human Rights Watch acusa a PRM de abusos contra jornalistas, ativistas e observadores eleitorais

A organização internacional Human Rights Watch (HRW) publicou, nesta quinta-feira, 16 de janeiro, seu relatório anual "World Report 2025", no qual denuncia abusos generalizados cometidos pela polícia em Moçambique. O relatório aponta que, além da contínua crise de terrorismo em Cabo Delgado, jornalistas, ativistas da sociedade civil e observadores eleitorais foram alvo de abusos antes e após as eleições gerais de 9 de outubro.

A HRW também menciona o assassinato brutal do advogado do candidato presidencial Venâncio Mondlane, Elvino Dias, e do membro do partido PODEMOS, Paulo Guambe, crimes que geraram grande comoção e confrontos violentos entre manifestantes e a polícia.

A violência pós-eleitoral causou mais de 300 mortes, além de mais de 600 feridos e mais de 4 mil prisões. Observadores internacionais, incluindo representantes da União Africana, União Europeia e Commonwealth, expressaram preocupações sobre a transparência do processo eleitoral e pediram investigações sobre as alegações de fraudes.

A Human Rights Watch, uma organização independente, continua seu trabalho em defesa dos direitos humanos e da dignidade humana ao redor do mundo.
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