Ganhar através de "violência da qual são mestres" não é surpresa

Ganhar através de "violência da qual são mestres" não é surpresa

O Presidente Eleito pelo Povo, Venâncio António Bila Mondlane, concedeu uma entrevista esclarecedora sobre o cenário político atual e os resultados da segunda Luta pela Independência de Moçambique, desta vez contra a opressão do "Colono Preto". Durante a conversa, ele afirmou: "A FRELIMO vencer por meio de fraude, manipulação, uso da força policial e outros tipos de violência — nos quais são especialistas — já não é novidade".

As declarações do Presidente Eleito fornecem uma visão clara da situação e ajudam os moçambicanos a compreenderem o tipo de luta que ainda têm pela frente, delineando as conquistas alcançadas:

1. A plena consciência de que o país pertence ao povo e que lutar por ele é legítimo e necessário;

2. A recuperação da Unidade Nacional, que havia sido fragmentada pela FRELIMO ao longo de 50 anos, dividindo o povo em etnias, classes sociais e afiliações partidárias. Essa unidade foi resgatada em apenas três meses, com o povo unido nas ruas, cantando o hino nacional;

3. A exposição pública da tirania da FRELIMO, agora conhecida globalmente como um partido que recorre à violência quando confrontado com a verdade.

O líder sublinhou que a posse do "Presidente Mata-e-Reza" foi um exemplo disso, com uma cerimônia marcada pela ausência de mais de 100 Chefes de Estado convidados. Apenas o presidente da Guiné-Bissau e, de última hora, o presidente sul-africano Cyril Ramaphosa estiveram presentes. Nem mesmo Paul Kagame, envolvido nos eventos de Cabo Delgado, compareceu para evitar associar sua imagem a um processo eleitoral manchado por violência e mais de 400 mortes. Mondlane também destacou o papel controverso da professora Lúcia Ribeiro, que "mentiu para Moçambique" ao validar os resultados.

O apelo do Presidente Eleito é para que a luta continue, seguindo o decreto que já foi emitido e precisa ser amplamente divulgado. Ele reforçou que o cumprimento das diretrizes deve ser massivo e imediato, citando o atraso em alguns distritos na execução da medida número 30 do decreto, prevista para os dias 6 e 7 de janeiro. O engajamento de todos é fundamental para que a autoridade popular seja sentida em todos os cantos do país.
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