Namapa: Chefe de Operações da PRM morto em protestos que devastam infraestruturas públic

Namapa: Manifestações deixam chefe da PRM morto e infraestrutura destruída

Namapa: Manifestações deixam chefe da PRM morto e infraestrutura destruída


A vila de Namapa, no distrito de Eráti, província de Nampula, foi alvo de atos violentos que resultaram na morte do chefe de Operações do comando distrital da Polícia da República de Moçambique (PRM) e na destruição de diversas infraestruturas públicas. Os incidentes estão ligados às manifestações promovidas por apoiadores do candidato presidencial Venâncio Mondlane, que contesta os resultados eleitorais e se autoproclamou vencedor.

Atos de violência e destruição

De acordo com fontes locais, os manifestantes atacaram a residência oficial do administrador distrital e danificaram edifícios governamentais, incluindo a administração local. Além disso, os veículos foram incendiados, a estrada que liga Nampula à província de Cabo Delgado foi trancada, e os reclusos foram libertados das celas.

Um estabelecimento bancário também foi saqueado, assim como armazéns de alimentos, onde grandes quantidades de arroz foram roubadas. Segundo testemunhas, os agressores estariam misturados entre manifestantes e indivíduos suspeitos de serem Naparamas, embora outra fonte negue a presença destes últimos, afirmando que seriam apenas malfeitores.

Mortes e relatos

“São manifestantes e possíveis Naparamas. O chefe das Operações foi assassinado e há entre quatro a cinco policiais mortos. O posto policial foi incendiado, reclusos libertados, e infraestruturas administrativas destruídas”, relatou uma fonte local.

Outra testemunha destacou o clima de tensão: “A situação é crítica. Não cheguei a ver a estrada, mas há informações de que o chefe das Operações foi morto, assim como outros agentes policiais e militares.”

Impactos na região

A violência em Namapa reflecte o agravamento das tensões pós-eleitorais em Moçambique, com actos de vandalismo e crimes que deixam a população local em estado de alerta. A destruição de infraestruturas essenciais e os ataques contra as forças de segurança ampliam a crise na região.

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