Ciclone Chido: Pelo menos 3 Mortos e Destruição no Norte de Moçambique


Ciclone Chido: Pelo menos 3 Mortos e Destruição no Norte de Moçambique


O ciclone Chido, que devastou Mayotte no Oceano Índico, chegou ao norte de Moçambique no domingo, deixando um rastro de destruição. Pelo menos três pessoas morreram: duas em Pemba, Cabo Delgado, e uma criança de três anos em Nampula.

As províncias de Nampula e Cabo Delgado sofreram os impactos mais severos, com ventos de até 260 km/h e chuvas intensas que danificaram edifícios e causaram cortes de energia. Mais de 2.800 pessoas foram deslocadas em Pemba, e várias áreas permanecem inacessíveis.

A ONG ActionAid destacou danos significativos, como desabamento de paredes e telhados, especialmente no distrito de Memba, Nampula, que ainda está isolado. Já a UNICEF informou que muitas casas, escolas e unidades de saúde foram parcial ou completamente destruídas e iniciou a distribuição de medicamentos e materiais de emergência.

Comparação com ciclones anteriores
As autoridades alertaram que o Chido tem intensidade semelhante ao ciclone Gombe, que matou mais de 60 pessoas em 2022, e ao ciclone Freddy, responsável por 86 mortes em Moçambique e 326 no Malawi em 2023. Estima-se que 1,7 milhões de pessoas estejam na rota do ciclone em Moçambique.

Próximos passos do ciclone
Após enfraquecer no Niassa, o Chido segue em direção ao Malawi, onde espera-se que cause chuvas significativas. As aulas foram suspensas em 15 distritos malawianos como medida preventiva. O ciclone deve se dissipar perto do Zimbábue até terça-feira.
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